quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

TRIBO DE JAH EM SOROCABA!




terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

A Cannabs Sativa (muita informação)

O texto a seguir é uma coletania de informações de diversos textos tirados da internet, o qual ira tratar de um assunto muito polemico, a Cannabs Sativa. O texto foi extraído de um e-mail que recebi de um amigo, o qual não lembra os sites que pesquisou, então careceremos de fontes, mas grande parte do texto você acha fontes facilmente na Internet (google).



A maconha é uma das várias preparações possíveis da planta fêmea da Cannabis Sativa, erva originária da Ásia, da qual são extraídas outras drogas como haxixe, bhang, kif, etc. A planta cresce em estado selvagem no mundo inteiro e, de acordo com o lugar, é conhecida por um nome diferente. Os jamaicanos a chamam de "ganja", enquanto os americanos e mexicanos a conhecem como "marijuana". Seu princípio ativo, concentrado na resina das folhas e flores superiores, é o delta-9-tetrahydrocannabinol, conhecido simplesmente como THC. Fumada comumente como cigarro (*) que contém de 4 a 40 miligramas de THC, a maconha produz efeitos psicológicos e químicos que lhe são peculiares. Pessoas diferentes estão sujeitas a reações diversas, e a droga pode ser levemente alucinógena, relaxante, tranqüilizante, estimulante do apetite ou intoxicante. Os efeitos variam na proporção da quantidade fumada, da potência da maconha e das características da personalidade do usuário. A erva tem muito pouco em comum com o LSD e os verdadeiros psicadélicos, mas tem muita afinidade com o álcool e outros sedativos, e ainda certa similaridade com as anfetaminas e outros estimulantes. Na opinião de vários cientistas, a maconha, decididamente não é um narcótico - o dr. Frederick Meyers a classifica como sedativo-estimulante, enquanto o Dr. Leo Hollister a enquadra como sedativo-ativo-hipnótico-psicodélico.
Um baseado, como também é conhecido o cigarro de maconha na gíria dos usuários, produz efeitos que começam alguns minutos depois do consumo da droga, e perduram por um período que vai de 1 a 2 horas. As únicas alterações físicas causadas pela maconha são: aceleração temporária do batimento cardíaco, com o conseqüente aumento da pressão sanguínea, ligeira redução de temperatura, avermelhamento dos olhos e secura da boca e das vias respiratórias.
Os efeitos psicológicos podem ser de calma e introspectiva euforia ou de aumento de sociabilidade do usuário, que em alguns casos se engaja em intermináveis discussões sobre assuntos triviais. A maconha, de modo geral, intensifica a concentração em detalhes ou em determinadas atividades, embora também possa causar dispersão. A percepção do próprio eu e do mundo exterior é aumentada e, ao mesmo tempo, distorcida. Profundos pensamentos brotam à mente e o usuário tem a impressão de ter feito importantes descobertas filosóficas, que geralmente se mostram irrelevantes depois de dissipados os efeitos da droga.
Os pensamentos acontecem em vários níveis simultaneamente, o que quase sempre leva à conclusão e à incapacidade de coordenar as idéias. Tudo parece motivo para risos, que muitas vezes se transformam em crises intermináveis de gargalhadas. Conversações entre drogados com maconha costumam chegar a um ponto em que todos esquecem o assunto discutido. Esquecimentos são freqüentes, assim como um relaxamento da noção de tempo e de espaço.
Às vezes o usuário da droga pode experimentar obsessões peculiares que chegam até a um comportamento compulsivo. Muitos sentem uma obsessão por comida, principalmente doces e frutas, embora qualquer alimento se torne agradável ao paladar. O sentido da audição é apurado, o que faz com que a música se transforme em outra obsessão dos usuários da droga. Para alguns, a maconha também produz relaxamento e desinibição que induzem à prática de sexo, apesar de a droga não ser considerada afrodisíaca. Outros, todavia, experimentam efeitos contrários, como aumento da ansiedade, da depressão e da paranóia, que podem evoluir para reações psicóticas e de pânico. Quaisquer que sejam os efeitos, entretanto, eles desaparecem em no máximo três horas após o consumo da maconha, cujas conseqüências fisiológicas e psicológicas são consideradas de menor importância em comparação com outras drogas psicoativas. A maconha produz, sem dúvida, alterações na percepção e nos reflexos, o que torna seu uso contra-indicado para pessoas em atividades que exijam grande atenção, como dirigir automóvel, por exemplo.
Não existem casos comprovados de morte por intoxicação de maconha, nem provas definitivas de que ela cause dano cerebral, esterilidade, impotência ou insanidade. Do ponto de vista farmacológico, a aspirina é encarada como uma substância capaz de provocar mais problemas que a maconha. Sob o aspecto médico e social, o álcool e o tabaco são considerados mais perigosos.
Apesar disso, alguns autores consubstanciam a tese de que a maconha deve permanecer proibida sob alegação de que seu uso representa o primeiro passo para o consumo de drogas mais nocivas. Os críticos da erva citam estudos feitos no Oriente Próximo com fumantes de haxixe para provar que o uso da maconha está associado com a psicose. Outras pesquisas feitas com macacos sugerem que o uso da maconha pode resultar numa redução de 40 a 50% de nascimentos de filhos saudáveis, resultados esses extrapolados, pelos adversários da droga, para a espécie humana. Também na área de reprodução afirma-se que o emprego da droga pode levar a uma redução dos hormônios, principalmente dos espermatozóides. Alega-se ainda que a maconha causa dano cerebral permanente, envelhecimento precoce do cérebro e um tipo de letargia mental classificada como uma síndrome de falta de motivação. Os detratores da droga asseguram que a maconha reduz a resistência do organismo às doenças infecciosas e ao câncer, além de provocar reações pré-cancerosas nas células pulmonares. De todas essas acusações, a única realmente comprovada é a de que a fumaça da maconha pode causar problemas ao fumante, já que contém grande teor de monóxido de carbono e alcatrão, comparável ao dos mais baratos cigarros sem filtro. Usuários sofrendo de bronquite ou problemas respiratórios estão sujeitos a um agravamento de seus males, devido à inalação da fumaça de maconha.
Defensores da maconha, por seu lado, contestam as demais acusações, procurando demonstrar que a maior parte delas é resultado de interpretação distorcida de dados obtidos através de experiências que pouco tem a ver com a realidade. Quanto ao argumento de que fumar maconha leva ao consumo de drogas mais perigosas, estatísticas norte-americanas mostram que, de fato, o número de usuários de maconha vem diminuindo nos últimos anos, apesar de vários Estados terem descriminalizado a droga. Neste mesmo período, aumentou assustadoramente a quantidade de viciados em cocaína, os quais pareciam não consumir maconha.
Com relação aos estudos feitos com fumadores de haxixe do Oriente Próximo, argumenta-se que este preparado tem potência oito vezes maior que a da maconha, embora ambos sejam extraídos da Cannabis sativa. Desta forma, conclusões a respeito do uso de haxixe não poderiam ser aplicados a casos de usuários de maconha. E com relação as experiências realizadas com macacos, sabe-se que os animais foram alimentados diariamente com THC sintético puro, uma poderosa substância que só é empregada em laboratórios de pesquisa, não estando, por isso, ao alcance do usuário comum. A quantidade de maconha aplicada aos macacos equivalia a noventa cigarros diários, consumidos ininterruptamente durante seis meses. Em outros testes, o THC puro foi injetado diretamente no estômago dos ratos, uma forma de consumo de droga sem qualquer paralelo com o uso da maconha comum.
Os estudos que levaram à conclusão de que o emprego freqüente da maconha aumenta a probabilidade de problemas genéticos e de nascimentos defeituosos foram feitos com pessoas que utilizavam não só a maconha, mas também outras drogas, o que compromete a credibilidade da pesquisa. E cinco outros estudos realizados sobre essa mesma questão não obtiveram informações que corroborassem com a referida acusação. Ainda relacionada à área sexual, afirma-se também que a maconha pode levar à esterilidade ou à impotência entre os homens. Uma pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos, em 1972, tendo como objetivo um grupo de jamaicanos que haviam fumado uma média de sete cigarros por dia por mais de dezessete anos, mostrou que depois de duas semanas de abstinência da droga, os níveis hormonais dessas pessoas estavam no limite mais alto da faixa considerada normal. Quando os usuários voltaram ao consumo pesado de maconha, estes níveis não diminuíram. Isto sugere que o emprego intenso da droga pode realmente alterar os níveis hormonais do organismo, embora essas alterações sejam passageiras e reversíveis. A afirmação de que a droga causa dano cerebral surgiu depois de um estudo com apenas dez indivíduos, sendo que todos eles eram usuários de outras drogas e alguns apresentavam evidências de dano cerebral antes de se submeterem à experiência. O estudo realizado com os jamaicanos serviu também para contradizer a acusação de que maconha reduz a resistência do corpo ao câncer e às infecções, demonstrando que a incidência de doenças e a taxa de mortalidade dos usuários não era diferente da dos não-usuários de maconha.
A controvérsia sobre os malefícios da maconha ainda não chegou a conclusões definitivas, embora a droga seja conhecida e usada há milênios. Registros feitos na China, em 2737 a.C., contam que a Cannabis sativa era empregada na época em preparados medicinais. A planta é citada até no Velho Testamento, onde Salomão canta e louva as propriedades da erva, por ele denominada kalamo. Documentos deixados por Marco Polo revelam que a maconha era cultivada na Ásia e no Oriente Próximo não apenas por causa de suas fibras, usadas na fabricação de cordas e tecidos, mas também por suas propriedades psico-activas. Foram os conquistadores espanhóis que trouxeram a Cannabis Sativa para as Américas, plantando-a no Chile no final do século 16, embora outras fontes assegurem que a planta já se havia disseminado pelo continente americano muito tempo antes da descoberta do Novo Mundo. Os colonizadores britânicos que se estabeleceram na América do Norte receberam estímulos do rei Jaime I para cultivar a erva como forma de conseguirem matéria-prima para a produção de cordas e velas para os navios da Armada Real. Ainda nos Estados Unidos, o Departamento de Agricultura incentivou a plantação de maconha durante a Segunda Guerra Mundial também com a finalidade de produzir fibras para a indústria têxtil.
Intelectuais e escritores europeus do século 19 foram os primeiros a difundir no Ocidente o uso recreativo da Cannabis sativa. Na década de 20, durante a Lei Seca, algumas cidades americanas assistiram a um breve surto de consumo de maconha em função da falta de álcool. Em Nova York, por essa época, chegaram a existir mais de quinhentas "casas de haxixe", que funcionavam como verdadeiros bares, onde em vez de álcool os freqüentadores consumiam a erva. Dez anos mais tarde, a droga era proibida pela lei americana, enquanto as bebidas alcoólicas voltavam a ser legalizadas.
No Brasil, a Cannabis sativa foi usada originariamente por escravos que já conheciam suas propriedades antes de serem trazidos da África. Em 1943, o relatório Campanha contra o Uso da Maconha no Norte do Brasil informava que o uso da planta na região era largamente difundido entre as camadas mais baixas da população. O documento afirmava que os principais focos de irradiação do vício da maconha estavam localizados no vale do rio São Francisco e nos Estados do Maranhão, Piauí, Alagoas e Sergipe, apesar de a droga ter adeptos também na Bahia, em Pernambuco, no Rio de Janeiro e São Paulo. Os anos 60 assistiram a um novo e muito maior surto do consumo da maconha, que se tornou uma das drogas da moda, primeiramente nos Estados Unidos e na Europa, em seguida no resto do Mundo. Na década seguinte, a maconha já havia perdido sua característica de droga de hippies para ser habitualmente utilizada por estudantes, profissionais liberais e muitos outros seguimentos da sociedade. Hoje, algumas estatísticas indicam que o consumo talvez esteja diminuindo, enquanto outra substância se impõe como a droga da moda: a cocaína. Mas a Cannabis sativa não pode ser encarada apenas como uma droga recreativa. Ela também vem sendo empregada com fins terapêuticos há muito tempo: na China, ela foi usada como anestésico há quase quatro mil anos, e existem evidências de que os antigos egípcios a recomendavam como remédio para os olhos. O emprego medicinal da maconha também é uma tradição entre povos africanos e asiáticos, que a recomendavam para aliviar tosses, dores de cabeça e cólicas menstruais. A história registra que o médico particular da rainha Vitória da Inglaterra concluiu, no século 19, que a maconha, estudada por ele durante trinta anos, tinha aplicações no tratamento de enxaqueca, insônia senil, depressões, estados epilépticos, cólicas e ataques de asma. Neste mesmo século, a medicina recomendava a droga para males que iam da gota à insanidade ou à impotência. Em 1860, a sociedade médica de Ohio, Estados Unidos, divulgou pesquisas indicando que a maconha era adequada no tratamento de tétano, dores reumáticas, asma, psicoses pós-parto, convulsões, gonorréia e bronquite crônica. O mesmo documento afirmava que a droga produz um sono mais natural, sem interferir com a ação dos órgãos internos, sendo dessa forma preferível aos compostos opiáceos então utilizados para se obter os mesmos efeitos.
Entre os anos de 1839 e 1900, centenas de artigos acadêmicos foram publicados tendo como tema as aplicações médicas da Cannabis sativa, que era ingrediente principal de diversos remédios fabricados por laboratórios como Parke-Davies, Squibb e Lilly, vendidos nos Estados Unidos sem qualquer restrição. A aplicação medicinal da maconha começou a diminuir nas primeiras décadas do século 20, quando a descoberta da morfina e dos barbituratos resultou no surgimento de drogas novas e mais potentes. A Cannabis Sativa foi banida da farmacologia a partir de 1942.
Hoje em dia alguns pesquisadores têm confirmado que a maconha pode ter uso potencial em casos de perda de apetite, anorexia nervosa, ataque cardíaco, enxaqueca, hipertensão, crises hepáticas e insônia. Para certos médicos, a droga parece ser relativamente segura, com potencial de toxidade e vício inferior ao da aspirina. A maconha não provoca tolerância no organismo e nem síndrome de abstinência quando seu uso é suspenso. Conclui-se também que a maconha funciona como agente antiemético, controlando as náuseas e vômitos que resultam do tratamento quimioterápico do câncer. No final da década de 70, cientistas norte-americanos estabeleceram que a droga pode reduzir significativamente as pressões intra-oculares associadas ao surgimento de glaucoma.
Diante de todas essas informações disponíveis sobre a maconha, alguns autores afirmam que a perseguição aos usuários da droga pode ser considerada uma espécie de "síndrome de bode expiatório", fenômeno descrito pelos antropólogos como a seleção, por uma determinada sociedade, de um grupo minoritário a ser punido pelos vícios de toda uma população, cuja culpa é dessa forma extirpada através do sacrifício de vítimas simbólicas. Todavia, a proibição da maconha não é uma prática generalizada. Em alguns países islâmicos, por exemplo, a erva tem o seu consumo permitido, já que o Alcorão não a proíbe, ao contrário do álcool, considerado fora da lei.
Alguns Estados norte-americanos, como Oregon, Maine, Nova York, Mississipi, Colorado e Califórnia, possuem leis que, de uma forma ou de outra, descriminalizam o porte e o consumo da maconha, livrando o usuário de uma possível prisão. A campanha pela descriminalização total da Cannabis nos Estados Unidos prossegue, contando com o apoio de entidades tão insuspeitas como a Associação dos Advogados Americanos, a Associação Americana de Saúde Pública, o Conselho Nacional de Igrejas, a Academia Americana de Pediatras e a Associação Nacional de Educação, entre outras.
No Brasil, o Conselho Federal de Entorpecentes, sob orientação do advogado Técio Lins e Silva, vem propondo, desde 1985, uma ampliação do debate para redefinir a atitude oficial sobre a criminalização da maconha.
Um usuário comum consome habitualmente uma média de cinco cigarros de maconha por dia.




Verdades:
Reprimir não reduz o consumo: Legalizado em 1976 na Holanda, o consumo cresceu de 3% para 12% em 1991. Nos Estados Unidos, a repressão aumentou e o consumo subiu muito mais. Chegou a 50% dos alunos do segundo grau;
Maconha pode causar câncer de pulmão: Alguns estudos sustentam que a maconha mais do que a nicotina pode iniciar alterações cancerígenas em células do pulmão; (dizem que contém substâncias cancerígenas, mais não provaram que causa câncer, esse texto é de 1998 se eu num me engano)
Não prejudica o feto: Não há nenhuma comprovação de que o consumo materno de maconha faça mal ao feto, segundo a OMS;
Não atrapalha a performance de desportistas: Atletas como jogadores de futebol que fumam até três cigarros de maconha por dia não apresentam nenhuma diferença de capacidade respiratória em relação aos que não fumam.
Mentiras:
Maconha vicia mais do que cigarro e álcool: 90% das pessoas que usam maconha na juventude param de fumar por volta dos 30 anos. Quem experimenta cigarro e álcool continua a consumi-los por muito tempo ou toda a vida;
Destrói a atenção, a memória e a capacidade de aprender: as pesquisas negam o clichê do maconheiro sonhador e distraído. Fumar ou não produz diferenças mínimas;
É mais fácil parar de beber do que parar de fumar maconha: a abstinência de cannabis pode gerar na pior das hipóteses insônia, ansiedade e sintomas semelhantes aos de um resfriado;
Não existe maconha de laboratório mais forte e viciante: Pacientes que procuram centros de desintoxicação permitem observar que isso está de fato acontecendo.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

PORQUE VOTAR NULO?

Porque quero que meu voto diga alguma coisa
Se eu escolhesse este ou aquele político, talvez elegesse um ovo sadio para colocar na cesta de ovos podres. E todos sabem o que acontece...O problema não é que alguns políticos são podres. O problema é que a maioria está com costumes apodrecidos. Basta ver como votam e se protegem uns aos outros. Como conservam seus privilégios e suas impunidades até por crimes comuns. Por isso, voto nulo: quero dizer com meu voto que sou contra a podridão e não contra este ou aquele político podre.
Porque não quero votar em nulidades.
Os "representantes do povo" são apenas uma parte do governo. São os que deveriam fazer as leis em "nome do povo". Mas eles fazem em seu próprio nome e no interesse dos que deram o dinheiro para que se elegessem. E aceitam, passivamente, que o executivo legisle. O executivo deveria respeitar a vontade do povo, mas respeita mesmo é a lei do mais forte.
O judiciário, infelizmente, que seria a última barreira contra o arbítrio, julga por conveniência, pelo direito positivo apenas, seja legítimo ou não, justo ou não. Desconhece ou esqueceu os princípios da justiça, da eqüidade e da livre expressão das vontades nos contratos.
Em resumo: os cidadãos revestidos com cargos públicos se nulificam, perante a força dos poderosos. Então, por que votar em nulidades?
Porque se sou contra a pena de morte, não tenho que eleger o carrasco
Seria inconcebível que se alguém fosse contra a pena de morte participasse da eleição do carrasco, não é mesmo?
E já imaginou se o argumento fosse o de escolher um carrasco mais simpático...ou mais humano?
É quase a mesma coisa. Se você é contra a corrente que te ataram ao pescoço, não se trata de escolher quem vai segurá-la, mas encontrar uma forma de se livrar dela...e de todos os que querem atar correntes em teu pescoço e segurá-la.
Porque não estou contra este ou aquele político: ESTOU CONTRA O SISTEMA POLÍTICO
O Sistema Político que aí está é um perpetuador da corrupção, do nepotismo e da impunidade. Os partidos têm a reserva da representação e escolhem (e mal) as pessoas em quem você ou eu poderemos votar. E só podemos votar nos que eles já escolheram. Eleitos, quem os tira de lá? Só eles mesmos! Claro que a gente pode pressionar. Mas se eles não quiserem, nada feito. Lembra? A maioria absoluta dos brasileiros disse em praça pública que queria eleições diretas. Mas quem decidiu foram umas centenas de parlamentares. Corruptos, traficantes e até assassinos, réus confessos, se abrigam sob a impunidade parlamentar. É o Sistema Político que está podre, absorvendo e apodrecendo a Sociedade, servindo de modelo e apodrecendo tudo em que toca.
Votar Nulo resolve?
Não, mas já é um começo. É um recado claro de que já sabemos que não adianta só eleger. Que queremos fiscalizar, que queremos voto optativo, que queremos o fim da impunidade, que queremos poder tirar de lá quem nos enganou, que queremos votar as nossas leis, que queremos menos impostos, menos governo, que queremos partidos responsáveis, que queremos poder eleger candidatos independentes dos partidos, que queremos ser cidadãos e não súditos. O Voto Nulo é só um recado. É só um começo. Mas já é alguma coisa. É o começo de uma tomada de consciência.
VOTO NULO! VOTO ÚTIL!
Quero que meu voto seja útil. Não utilizado por este ou aquele candidato para "arrumar" sua vida e a vida de seus cupinchas. Útil para dizer que não concordo mais com tanta impunidade, tanta roubalheira e tanta podridão! Que também quero REFORMA POLÍTICA e JURÍDICA JÁ!

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Geração Coca-Cola

Como cantou Legião Urbana:


“Somos os filhos da revolução
Somos burgueses sem religião
Nós somos o futuro da nação
Geração Coca-Cola”.


E hoje vemos comumente essa mesma canção de protesto ser cantada por uma vasta legião de jovens rebeldes ditos “revolucionários” pelas vias da cidade, mas por um instante, pare e pense: - Você Sabe Quem É ou O Que É a Geração “Coca-Cola”?
Nesta inquietante questão resolvi postar uma possível explicação sobre este tema interessante, que por sinal, esta acabando com o mundo, com a cultura de Raiz Brasileira, afinal, o que vemos apenas, é o consumo norte americano dominando o mundo, e que quer queira ou não, essa é a nossa geração, a famosa geração “Coca-Cola”.
“A geração “Coca-Cola” é, pois, a atual geração. É a mocidade que está a par dos últimos acontecimentos esportivos, a principal responsável pela renda fabulosa dos jogos de futebol e das revistas pornográficas. É a geração que sabe de cor e salteado o nome do último “crack” da pelota e ignora a existência de um César Lattes; que ovaciona um chute de Pelé, mas nunca leu Rui Barbosa; que fala a todo instante de Dante, mas não a Dante da Divina Comédia, e sim o Dante, cavalo de corridas. É a mocidade que anda em blocos, falando alto, fazendo algazarra nas ruas, assobiando, dizendo obscenidades, como se estivesse em um lupanar. É o moço bobo que dirige gracejos e sandices às moças e senhoras, que dá gritinhos histéricos no cinema, rasgando e quebrando as poltronas, e engordurando-as e sujando-as, com a brilhantina ordinária dos seus cabelos, que se esparramam, como em tranças femininas, pelo pescoço afora.”
(“Geração Coca-Cola” – Pascoal Melantônio - editora Obelisco – 2ª ed. 1959 – pág. 20)
“É uma casta nociva que não pensa, não lê, e cuja única preocupação é o diploma fácil e uma baratinha. O teatro, a música, a literatura, a arte, para eles, não existem... e se existem de nada servem. Para eles, só o cinema, e assim mesmo, de Hollywood, pois num clima falso e artificial é que eles se sentem felizes”. (Geração Coca-Cola - pág. 21).
Como podemos ver, a geração “Coca-Cola” é na verdade nossa geração alienada. São nossos Jovens e também NOSSOS PAIS; afinal esta geração iniciou-se após o Imperialismo Norte Americano edificar-se (por volta da década de 50, 60), onde esta “querida” nação criou a vida de “Consumo”, onde todos nossos problemas poderiam ser cessados se nós consumíssemos produtos satisfazendo assim nosso ego uno. Criando o monstruoso termo “Moda”, onde modelos ditas como “perfeitas”, são expostas usando roupas e utensílios que nós deveríamos possuir para sermos felizes assim como elas são em suas respectivas merchandagens.
Essa monstruosa geração Coca-Cola possui um enorme fundamento por de traz dela, tornar as pessoas fúteis, alienadas, consumidoras natas de produtos dos EUA, para que eles mesmos (EUA) tenham o monopólio do mercado internacional e nacional (EUA é o País que possui o maior índice de Consumismo do mundo – trata-se consumista a pessoa que a cada 6 meses ou menos renova tudo que ela tem por produtos novos, de acordo com a tendência do semestre).
Mas o pior de tudo, é que de acordo com o livro de Pascoal, existem 3 tipos de estereotipo Coca-Cola que seriam os da Classe Alta, Média e Baixa; cada um com sua peculiaridade una.
Mas hoje, posso dizer-lhes com firmeza que cada classe possui diversos tipos de geração Coca-Cola, SIM, diversos tipos, hoje na classe alta, média e baixa não tem mais uma geração Coca-Cola, temos varias, são algumas: - Roqueiros; Regueiros; Melódicos; Pagodeiros; Play-Boys; Patricinhas & Mauricinhos; Rappers; Funqueiros; Clubber’s, e etc... – ou seja, a “moda” hoje em dia não é única, hoje em dia, pelo menos aqui no Brasil, não temos uma única rotulação de moda, temos varias, temos uma diversidade fútil para nos rotularmos por um período de 6 meses.
Lembrando que o conceito de geração Coca-Cola é todo estereotipo de gente que não tem um ideal de vida, vive por consumo, o Rock, Reggae e Rap citado acima como um modelo de geração fútil vem do rock pop moderno, black music e reggae não-raiz, onde bandas sem nenhum fundamento em suas letras tocam um rock, reggae e rap no rítimo, mas o protesto original que veio de cada um dos generos não existe, um grande exemplo citado pelo autor do livro “Geração Coca-Cola” é o próprio Elvis Presley, o
Rei do Rock Coca-Cola.
Saiba você que não quer ser rotulado como um “individuo Coca-Cola”, um individuo fútil por vivencia, procure estudar, procure se conscientizar, procure idealizar uma vida ao qual você acredita ser real, procure entender que consumo só existe para lhe deixar preso a uma cadeia de
alienação, ego e medo.
Quer ser consciente?

Então deixe de lado essa vida de consumo, dê mais atenção ao que é real, a Vida – Viva-a! – sem consumo.



Fontes:
Geração Coca-Cola de Pascoal Melantônio - editora Obelisco - 2ªed. 1959
Respostas Yahoo para Geração Coca-Cola
Geração Coca-Cola
História das Coisas
Ilha das Flores